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Corpo de itajaiense é resgatado no Pico do Jurapê

Uma força-tarefa que envolveu bombeiros militares, voluntários e especialistas em resgate de montanha trabalhou por cerca de sete horas nesta segunda-feira para retirar o corpo do itajaiense Bruno Rogério Corrêa, de 29 anos, do Pico do Jurapê, em Joinville.

Às 15h25, o helicóptero da Polícia Militar subiu para buscar a vítima. Cerca de 20 minutos depois, o corpo já havia sido resgatado e foi encaminhado à Polícia Científica.

As equipes precisaram fazer um rapel para poder chegar até a vítima e preparar tudo para a chegada do helicóptero, informou o Grupo de Resgate em Montanha (GRM), que também participou da operação.

As equipes dos bombeiros e do Grupo de Resgate em Montanha (GRM), vinculado à Defesa Civil, enfrentaram dificuldades para fazer o resgate por causa do mau tempo e das dificuldades de acesso ao local. Por essas razões, não foi possível tirar a vítima do local quando ela foi encontrada.

Participaram da operação de resgate os bombeiros militares e voluntário de Joinville, a Polícia Militar e o GRM.

 

O que se sabe sobre o acidente e desaparecimento da vítima

 

Natural de Itajaí, no Litoral Norte de Santa Catarina, Bruno tinha saído pedalando da cidade na quarta-feira (6) para fazer uma trilha no local. No percurso, foi surpreendido por chuva e neblina e acabou se acidentando.

 

Ele conseguiu fazer contato com o pai e pediu socorro.

Veja um resumo do que se sabe:

 

  • Ao saber da situação, o pai chamou os bombeiros.
  • Uma força-tarefa foi montada no dia 7 de novembro e passou a tentar encontrar o jovem.
  • Ele foi achado na quarta-feira (13), já sem vida.
  • Desde então, equipes fizeram tentativas para retirar o corpo da área de mata, bastante íngreme.

 

Em uma uma rede social, um irmão da vítima informou que o corpo foi encontrado entre 300 e 400 metros do cume da montanha.

Ele fez um apelo ao governo para retirá-lo do local. "Para que possamos sepultá-lo dignamente", escreveu.

 

Cuidados em trilhas

 

O Corpo de Bombeiros orienta trilheiros novos e experientes para os cuidados nos percursos.

O ideal é que a visita a estes lugares seja guiada por alguém experiente, que conheça o percurso, pois em caso de acidente, o local de difícil acesso pode dificultar o socorro, detalhou a corporação.