Empresário é preso suspeito de fraudar licitações públicas no Samae de Blumenau
Além da fraude, o pedido de prisão está ligado também ao uso de documento falso, falsidade ideológica e associação criminosa
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Um empresário foi preso nesta quinta-feira (1º), suspeito de fraudar licitações públicas no Samae Blumenau (Serviço Autônomo Municipal de Água e Esgoto) de Blumenau. A Polícia Militar cumpriu mandado de prisão preventiva e o homem foi encontrado no bairro Velha Central.
De acordo com a PM, o empresário é um dos envolvidos na operação que investiga fraudes em licitações e desvios de recursos públicos no Samae.
Além da fraude, o pedido de prisão está ligado também ao uso de documento falso, falsidade ideológica e associação criminosa. Os serviços prestados eram de roçadas e limpeza nos terrenos que eram de responsabilidade da autarquia.
Samae de Blumenau se manifesta
Em nota, o Samae de Blumenau disse que está à disposição da Justiça para prestar os esclarecimentos que forem necessários. “A prisão do empresário em questão é relacionada a fatos investigados pela Delegacia de Combate à Corrupção de Blumenau em operação realizada no ano de 2023, cuja ação penal ainda está tramitando junto ao Poder Judiciário”.
O empresário foi conduzido ao Presídio Regional de Blumenau. Conforme a polícia, a prisão é parte de uma investigação maior, que já resultou em outras detenções e em um sequestro de bens de aproximadamente R$ 1,9 milhão, envolvendo empresas que superfaturaram serviços contratados pelo Samae.
Essa é a terceira vez empresário é preso
De acordo com o MPSC (Ministério Público de Santa Catarina), houve o cumprimento de uma prisão decretada pelo TJSC (Tribunal de Justiça de Santa Catarina), a pedido de um recurso interposto pelo MPSC em um caso envolvendo licitações.
O empresário já tinha sido alvo da Operação ‘Limpeza Geral’ do Samae de Blumenau e preso em 2023 e também em 2024, na Operação ‘Operação Elysium I’. Segundo a Polícia Civil, o inquérito foi finalizado e a ação penal está em curso.
Neste ano, segundo o delegado responsável pelo caso, André Beckman, a Polícia Civil finalizou um terceiro inquérito, a Operação Elysium II, que investiga o superfaturamento na prestação dos serviços para Secretarias de Meio Ambiente e Saúde, em 2022 e 2023.
“Houve indiciamentos de funcionários públicos e dos empresários, inclusive essa pessoa que foi presa, mas nesse caso, não houve ordem de prisão – o caso aguarda análise do Ministério Público”, explica