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Padrasto que estuprou crianças de 10 e 8 anos nas férias é condenado a 68 anos de prisão em SC

Um homem que estuprou duas enteadas irmãs e menores de 14 anos foi condenado a 68 anos e oito meses de prisão por estupro de vulneráveis e a dois meses e seis dias de detenção pelo crime de ameaça. Crimes ocorreram no Extremo-Oeste de Santa Catarina.

Conforme o MPSC (Ministério Público de Santa Catarina), os crimes foram cometidos enquanto as duas estavam no período de férias escolares, em um município do Extremo-Oeste de Santa Catarina.

 

O homem, que está preso, deverá cumprir a pena em regime inicial fechado, conforme estabeleceu a sentença proferida na semana passada. Ele teve negado o direito de recorrer em liberdade.

As irmãs moravam com a avó materna. Na data dos crimes, entre os dias 18 de dezembro de 2023 e 21 de janeiro de 2024, elas haviam ido à casa da mãe, pois estavam de férias escolares. Foi lá que os abusos aconteceram.

As vítimas tinham 10 anos de idade e oito anos de idade na data dos crimes. De acordo com a denúncia do MPSC, os abusos ocorreram quando a mãe das crianças não estava em casa, ou seja, quando elas estavam sob a guarda do padrasto, que estava de férias.

Os fatos apenas não ocorriam aos domingos e no dia da semana de folga da mãe. Com a irmã mais velha, foram no mínimo 20 vezes e com a mais nova, no mínimo duas vezes.

Ainda, o condenado ameaçava gravemente as vítimas, pois, se caso elas contassem para alguém, ele faria algo de ruim contra a mãe e a avó materna.

O homem também foi sentenciado a pagar R$ 45 mil às vítimas a título de danos morais, valor sobre o qual devem incidir juros e correção monetária.

Denuncie

Denunciar o crime de estupro de vulnerável às autoridades competentes é um ato de coragem que pode salvar vidas e evitar que o sofrimento de uma vítima continue ou se repita.

Se você foi vítima ou conhece alguém que está sofrendo abuso, saiba que é fundamental procurar ajuda e denunciar o responsável. O silêncio só favorece o abusador e perpetua o ciclo de violência.

Crianças e adolescentes são especialmente vulneráveis a esse tipo de crime, que causa danos profundos e duradouros. Muitas vezes, elas não têm condições de se defender ou pedir ajuda sozinhas.

Por isso, é essencial que pessoas próximas, familiares, amigos, vizinhos e até profissionais que lidam com essas crianças estejam atentos a sinais de abuso, como mudanças de comportamento, medo excessivo, tristeza ou isolamento. O olhar atento de um adulto pode fazer toda a diferença